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Fotokunst (Arte Fotográfica)

Dieter Appelt » Anna & Bernhard Blume » Thomas Florschuetz » Jürgen Klauke » Astrid Klein » Sigmar Polke » Klaus Rinke » Katharina Sieverding »

Exhibition: 2 Apr – 3 Jul 2005

Centro Portugues de Fotografia


4050-368 Porto

Centro Português de Fotografia

Largo Amor de Perdição
4050-008 Porto

+351-2200046300


cpf.pt/

Tue-Fri 10-12:30 + 14-18 . Sat, Sun 15-19

Fotokunst (Arte Fotográfica) Se é certo que vivemos uma modernidade líquida, onde, segundo Z.Bauman o proposto processo metamórfico de ideias e coisas geram instabilidade e angústia, esta mostra alemã de moderna Foto-Arte parece representar exemplarmente esse modelo. Porque estes 8 grupos de experiências fotográficas condensam a ideia de liquidez e de precaridade e introduzem elementos verdadeiramente constituintes de distorção e elasticidade num real que já se tinha assegurado que apenas dava a conhecer os seus efeitos. E, porque esta Foto-Arte ancora precisamente na ideia de real como vazio, (desestruturando batidos códigos de interpretação, incluindo as regiões classificativas da Fotografia), cabe-lhe, de direito, o papel artístico, (que identifica teoria e prática, experiência e acto), de comunicar o incomunicável, que, ao que parece, a Fotografia pode expressar melhor do que qualquer outro meio artístico. O que nos coloca, naturalmente, no universo conceptual do desenvolvimento de um processo a partir de uma ideia, que se torna comum às Belas Artes e à Fotografia. Todos os oito grupos aqui representados mostram imagens onde a Fotografia não se reduz a si própria como meio específico, mas traduz, acima de tudo, o conteúdo e a forma como criação fotográfica. E aí tudo se desconstrói: a percepção da realidade, mesmo da dissolução do eu, (Anna e Bernhard Blume), dos quadros pictóricos ou esculpidos que, em alguns casos se afirmam como modelos, (Astrid Klein, Klaus Rinke ou Rudolf Bonvie), da cinematografia, (Thomas Florschuetz, Sigmar Polke), das narrativas literárias ou neuróticas, (Dieter Appelt, os retratos perversos de Thomas Florschuetz), da performance expressiva ou processual ou dos ensaios-e-erros, (Katharina Sieverding, Jurgen Klauke, Sigmar Polke); ou então a reestruturação da fotografia comercial, publicitária, de moda ou fotojornalística, concedendo-lhe autoria crítica e grandiloquência mesmo através do grande formato, como em Anna e Bernhardt Blume. Todas estas imagens constituem uma amálgama de referências, (pintura, colagem, polaroids, artes gráficas, séries...), de estratégias e um mosaico novo que afirma a sua dúctil fragilidade. E sem cansaço, mas com ironia, desgosto ou claro sentimento do absurdo, insinuam a angústia e o esgotamento das soluções do quotidiano. Como se a arte, sem manual de instruções, proclamasse a certeza da vida e da morte como cânone de verdade. ______________ This exhibition (curator: Wulf Herzogenrath) shows photographic works by men and women artists who, for many years now, have seen photography as the central medium of their artistic search, and used it parallel to other forms of art like painting, graphic design and performance. Dieter Appelt, Anna and Bernhard Blume, Thomas Florschuetz, Jürgen Klauke, Astrid Klein, Sigmar Polke, Klaus Rinke, Katharina Sieverding – these nine names stand for eight different positions in German contemporary art. The exhibition includes eight groups of works – each representing a small retrospective. The different ways of dealing with the medium, photography, are demonstrated here in a very revealing manner. Changing formats, experiments with chemical processes, combinations and serialization of motives, references to amateur, journalistic and commercial photography are used to create novel picture compositions. This is made possible by photographic technology, the conceptual impetus of which casts doubt on the daily floods of images by the mass media. A catalogue of the exhibition is available.